TERRENO “ENCOSTA DA TAPADA” À VENDA POR € 34 MILHÕES
O terreno “Encosta da Tapada”, junto a Monsanto e à Tapada da Ajuda, em Lisboa, vai entrar em comercialização. São cerca de 14 hectares, para onde estão previstos 547 fogos, além de áreas comerciais e de serviços.
Nos próximos dias, vamos colocar este ativo no mercado em regime aberto a todos os possíveis interessados até 12 de junho”, explica Ramiro Gomes, Responsável de Vendas-Grandes Imóveis Sul da Direção de Negócio Imobiliário do Millennium bcp.
O Banco, que é proprietário do terreno “Encosta da Tapada” situado na zona da antiga Pedreira do Alvito, no Alto da Tapada da Ajuda, na área ocidental de Lisboa, vai colocar o ativo em venda por 34 milhões de euros, numa altura “de grande oportunidade, não só porque é manifesta a escassez de terrenos para construção em Lisboa, como também este terreno em concreto tem uma magnífica localização e um enorme potencial”.
A localização é um dos “principais atrativos deste ativo. A ampla vista sobre a cidade e uma soberba vista sobre o rio tejo, ponte 25 de abril e cristo-rei, dão um enquadramento único aos futuros imóveis que aqui vão ser construídos”, refere Ramiro Gomes. Além disso, está situado “junto ao parque florestal de Monsanto, a maior zona verde de Lisboa, proporcionando inúmeras atividades de lazer e prática desportiva. A sua localização é também estratégica, pois a partir deste local as pessoas podem mover-se rapidamente para as principais artérias da cidade, algo que atualmente é cada mais valorizado no momento de escolher o local para uma habitação ou para uma empresa instalar o seu escritório”.
O interesse já se faz sentir mesmo antes do arranque da comercialização, com “manifestações de diversas entidades, mas essencialmente de promotores que reconhecem aqui uma excelente oportunidade de negócio”, além de “poderem participar num projeto importante para a zona e a cidade”.
O terreno é uma das grandes áreas ainda disponíveis para promoção de raiz na capital e de acordo com o Plano de Pormenor da Pedreira do Alvito (PPPA), no qual se integra, poderá trazer para esta zona cerca de 1.300 novos habitantes, além de operar uma profunda regeneração numa área que se encontra praticamente abandonada depois da cessação de funções da indústria da extração de pedra calcária que ali funcionou.
No total, o PPPA abrange cerca de 20,8 hectares, dos quais 13,95 dizem respeito a este terreno, que é estruturante para requalificação de toda a zona situada na freguesia de Alcântara. No âmbito deste instrumento de ordenamento do território, o terreno prevê a construção de 87.070 m2 (área bruta de construção) de habitação em 8 parcelas, num total de 547 fogos nas tipologias T1 a T4. As tipologias T1 e T2 serão predomi- nantes (com um peso de 35% cada), seguindo-se as tipologias T3 (25%) e T4 (5% da oferta), em edifícios de até cinco pisos acima do solo. O plano estabelece ainda que, do total da oferta residencial, 25% (i.e. 137 fogos distribuídos pelo empreendimento, numa área bruta de construção total de 13.060 m2) destinam-se ao regime de renda apoiada ou habitação a custos controlados.
O plano prevê ainda 2 parcelas para usos terciários e equipamentos, num total de 22.861 m2, aos quais se somam outros 11.197 m2 de espaços comerciais e de serviços integrados nos edifícios habitacionais. Em complemento a esta área bruta de construção aci- ma do solo (de habitação, serviços e equipamentos) de 121.128 m2, estão previstos pelo menos 922 lugares de estacionamento. As áreas de cedência para uso público (onde se incluem equipamentos públicos, espaços verdes e espaços de utilização coletiva) integrados nesta unidade de execução totalizam outros 49.720 m2 (de área bruta de construção acima do solo).
Ramiro Gomes admite que se trata de uma “oportunidade que se enquadra melhor em empresas do setor com dimensão e estrutura que permita desenvolver um projeto que encerra elevados montantes e que exige igualmente capacidade técnica em diversos planos”, pois como se percebe pelo PPPA, “há que desenvolver todas as infraestruturas e projetos que permitam implementação das construções previstas no plano”, diz. O Banco irá promover esta oportunidade junto de promotores, investidores, mediadores e clientes, ou seja, por “toda a carteira de contatos, visando chegar ao maior número possível de potenciais interessados”.
Além disso frisa Ramiro Gomes, “estamos disponíveis para apoiar a aquisição e desenvolvimento do projeto”, obviamente “mediante análise adequada da capacidade dos intervenientes e valia do investimento a realizar”, termina Ramiro Gomes.
Fonte:
Pressreader.com| 10-05-2017
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